sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Conflito do homem

Inconsciente reprimido
Inquietude acalmada, negada pelo medo do enfrentamento do conflito necessário!
Para, e não expande.
O que era aos dezoito continua aos 50.
Sementinha não regada, não colhida.
Reflexo é na banalidade da indiferença
Foge dos momentos religare:
Chorar, quebrar o pau, solidão que da o rumo, ouvir o silencio tu-tu, tu-tu,
tu-tu..
Desconhece a busca, o caminho de quem tem fé, que mergulha de cabeça no desconhecido, infinitu-TU.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Pré-palco

Sem querer ser, mas já sendo, dêem me licença pra expor meus pensamentos. Apesar de qualquer divergência de opiniões, inocentes pensamentos de quem vê como vejo.


E esse tremor pré?
Não faz mal. É a intensidade da verdade com a qual trabalhamos. Trazemos o imaginário novo, jogados no que acreditamos. Se não isso, NADA.
Se não o que nasci pra fazer, só me resta a morte em pequenas doses cotidianas. Se enganar, fingimento, aceitar não ser eu.
NÃO!
Gozo de espírito com minha arte expressão. O palco, cada segundo nele, trás me a continuidade da minha vida.

TREMOR PRÉ, É TESÃO.
(há quem entenda o que ta sendo dito)

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A REDE PEGA PEIXE




MESMO DE LADO A REAL
GRANDEZA

SE ASSUME INDO CONTRA A
CORRENTEZA

QUE TRAZ OS FRUTOS DO
MUNDO
MODERNO,
PRENSADO,
GAIOLAS DE MEDO

DE SAIR A NOITE,
MEDO É SAIR DE MANHA

QUANDO VOLTA ADMIRA A BELEZA ALHEIA,
SENTADO
DE FRENTE
PRA CAIXA LIGADA

APAGANDO A REVOLTA DE GENTE
QUE ASSINA A RECEITA
E
A
SEITA
REPETE O QUE JA FOI FEITO,

NÃO CRIA,
NAO PENSA,
RELAXA E DORME.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Esquina voluntários




O desespero se expressa na solidão da coroa bêbada, puxando assuntos aleatórios com qualquer que esteja de copo na mão, quer queiram ou não. Vejo as pernas da vinte e poucos à amostra no frio que as cruza promiscua. Talvez um certo arrependimento por não estar de calça. De qualquer forma, é no meu tesão que ela trabalha agora.
O frio aperta, o cão uiva. A cerveja é renovada no copo, intimidades alheias postas a julgamento popular, ratos atravessam. Pequena pausa para as moedas entregues ao soldado da resistência, na busca insana a essa hora, é tudo que tem e se agarra. Peguei-a no flagra, de rabo de olho para mim, justo quando pensava já ser invisível. Será mais uma mentira de uma outra madrugada. Ao acordarmos juntos amanha, saberemos o quanto não somos um do outro. Quem irá se importar?
Interrompido para moedas novamente, dessa vez disse não ter. Estava tão entretido com a espreguiçada que revelava a pancinha sexy daquelas pernas, que o que me resta é o remorso de não ter-me atento a um grito esperançoso - setenta e cinco centavos - ao leite “dur mininus”.
Não morra com arrependimentos de não ter feito o que foi feito para ter sido.
Agora mesmo vou pedir um cigarro pro derrotado de cinqüenta e poucos, lobo solitário a minha frente. Talvez esteja mais próximo dele que imagino.
Peguei, acendi, fumei e apaguei. O vento frio adicionado a uma garoa levada, é minha companhia mais real nessa esquina.
Mais uma noite, mais um acontecimento, mais tantas cervejas..

Atenção: Pernas de vinte e pouco se levanta/desfila, some no fumê do Astra alheio.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dente de Alho!


Momento de descobertas, envolve-nos com um otimismo e tesão a cada acontecimento em nossa vida em que descobrimos algo importante, algo verdadeiro, que sabemos no fundo ser a solução, a resposta para passar de fase, elevar a consciência a outro estagio.
To uma hora atrasado para a Juventude que eu não vou, não quero, não tenho vontade. Estou melhor pensando aqui que atuando por outras bandas, e correndo serio risco de me tornar ranzinza antes do tempo. Complexamente sim! Afastamento inevitável, solidão, procura por aceitação, FODA-SE!
Quero mais é achar graça das graças que me tocam. Luta do mau-belo sobre o bem-antiquado, pro verdadeiro espaço, Luta contra essa porcaria humanóide capital., embutida na cabeça do pai/mãe, do policial, da gente, fantoches corporativos manipulados, condenados a uma vida medíocre.
É preciso sobreviver fora da correnteza!
NEGAÇÃO ouras!
DESCONSTRUÇÃO!
Ninguém falou que seria fácil, entre anjo e diabo, armemo-nos com nossa visão, com aquelas certezas que vem com a Fé, sabe? Aqueeelas certezas...
Tornemo-nos soldados fortes. O inimigo esta bem disfarçado. Ele nada no oceano das nossas almas vendidas.

velhos endereços


..de onibus pela xavier..
Já faz um tempo que não a vejo. Insisto ainda, em olhar pela janela na direção do prédio.
Hoje seu porteiro acenou. Como era mesmo o nome? João portaria dois filhos férias no ceará esposa faxineira, respondi com um gesto da mão. Nunca demonstrou muita afeição por mim o que por sinal era mutuo e também mascarado.
Esperança é te ver na padaria, chinelo-calça de pijama rosa quadriculado-cara vermelha-cigarros da rotina, é o vicio do habito, talvez até testando outros.
Medo é, mãos dadas, ver-te de passeio com cara novo. O qual será só paixão, e te distrairá a cabeça e o sexo, talvez seja tarde pra voltar ou cedo pra se arrepender. Mas, por acaso sou também a dor e já me decidi, vou pro futuro sem nós, sem o silencio daquela paz..
Longe das nossas tardes de ócio, do conforto da melhor companhia sexta sábado ansiedade.
Dividimos o presente amor no instante é da coisa, que de tão fugido não é mais..

ao meu ver é..



...................Poesia, compromisso com a verdade...................
.................................Visão de Mundo..........................
...........Olhar pessoal e intransferivel de tudo que acontece......
............................que respira, que vive...........................
............................Poesia é de Tudo..........................
.........................Poesia é dos bichos...........................
..........................o Poeta, somos todos.........................